Estudar no Exterior em 2021: tudo o que você precisa saber

Joao Marcos

Certamente estudar no exterior é uma oportunidade única na vida de quem pretende sair do Brasil e viver uma experiência diferente. Mas, sem dúvida, é algo que exige muito planejamento e organização.

Para te ajudar nessa preparação, confira nosso guia completo sobre como estudar no exterior, quais as oportunidades de bolsas, documentos necessários, dicas para trabalhar e estudar no exterior e como organizar o orçamento para sua viagem.

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Estudar no Exterior: primeiros passos

Seja para um curso de idiomas ou de pós-graduação, estudar no exterior faz toda a diferença no currículo. Para garantir que a experiência seja tranquila, confira a seguir os primeiros passos para se preparar com antecedência:

Determine os seus objetivos pessoais

O primeiro passo ao decidir morar fora do Brasil para estudar é determinar quais são os seus objetivos pessoais. Nessa etapa, vale a pena considerar que tipo de curso você deseja fazer. Os mais comuns são:

  • Graduação;
  • Turismo educacional;
  • Cursos de curta duração: idiomas ou intercâmbio;
  • Pós-graduação: especialização, mestrado, doutorado, PhD ou MBA;
  • Intercâmbio universitário: com duração de seis meses a um ano.
Leia também: Como morar fora do Brasil: Um guia completo

Escolha o país de destino

Após definir seu objetivo, escolha o país no qual você gostaria de morar. É importante avaliar todas as opções, considerando não apenas seu perfil de estudante, preferências pessoais e o custo de vida do país, mas também a parte acadêmica como a qualidade do programa escolhido.

Nesse sentido, é indispensável fazer uma boa pesquisa antes de escolher o país para estudar no exterior. Pesquisa as propostas das instituições e compare os cursos ofertados. Para ajudar, existem alguns países que são mais procurados pelos brasileiros e qual tipo de curso é mais comum:

  • Portugal: Cursos de graduação e pós-graduação;
  • Irlanda: Cursos de inglês; intercâmbio;
  • Canadá: Cursos de idiomas e graduação;
  • Estados Unidos: High School, cursos de inglês e Ensino Superior;
  • Londres: Cursos de idiomas e Ensino Superior.

Faça sua inscrição no curso desejado

Com o curso e instituição escolhidos, confira todos os requisitos necessários para a inscrição com antecedência. As melhores instituições de ensino permitem que a matrícula seja realizada online, o que torna o processo ainda mais prático.

Em geral, o recomendado é se preparar com no mínimo 1 ano de antecedência, sobretudo se a inscrição for para uma universidade no exterior e que exija a aprovação no vestibular. Também pesquise se há opções de bolsas disponíveis e inscreva-se com antecedência.

Documentos necessários

Escolheu o país, a cidade e a instituição de ensino? É preciso preparar os documentos necessários para morar no exterior. Embora eles mudem de acordo com o país, tipo de visto e curso escolhido, os documentos mais comuns são:

  • Passaporte válido;
  • Visto específico;
  • Passagem aérea;
  • Comprovante de hospedagem/moradia;
  • Seguro viagem;
  • Comprovante dos meios financeiros para se manter no país;
  • Carta de admissão da instituição de ensino.

Mas antes de preparar a documentação, informe-se sobre os requisitos obrigatórios e tipo de visto exigido no site da embaixada ou no consulado do país desejado ainda no Brasil. Também é possível obter informações com a instituição de ensino escolhida ou mesmo nas agências que oferecem programas de estudo no exterior.

Também é importante ficar atento porque, em geral, cursos com duração de até 180 dias exigem apenas o visto de turismo, dependendo do país escolhido. Por outro lado, cursos com mais de seis meses precisam de um visto de estudo específico com a data em que o estudante pode ficar no país. A principal diferença é que o visto de turista não permite que o estudante trabalhe no país. Em países como os Estados Unidos, por exemplo, é preciso ter um visto específico para morar no país durante o período de estudo.

É possível estudar no exterior de graça?

Estudar no exterior exige um investimento alto, mas esses gastos podem ser reduzidos de maneira significativa por meio de bolsas de estudos integrais ou parciais destinadas a estudantes de graduação que decidem estudar no exterior.

Para tanto, vale pesquisar sobre as bolsas oferecidas pela instituição de ensino estrangeira ou mesmo pelo governo e as condições para conseguir estudar de graça no exterior.

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Leia também: 5 dicas para brasileiros indo estudar fora

Principais bolsas para estudar no exterior

Fundações e órgãos governamentais oferecem bolsas para estudar no exterior para intercâmbios e cursos de graduação. Confira a seguir quais são os principais programas disponíveis:

  • Chevening: o Cheveningé um programa do governo britânico que oferece bolsas de estudos de até 12 meses para cursos de mestrado ou MBA;
  • Erasmus: as bolsas Erasmus Mundus financiam os custos para estudar em universidades europeias;
  • Fundação Lemann: a Fundação Lemann oferece bolsas de estudos para universidades americanas como Harvard, Stanford e Columbia;
  • Study Austrália: esse programa do governo australiano dispõe de financiamento para cursos de graduação e pós-graduação.

Outra alternativa interessante, principalmente para quem tem vontade de estudar em Portugal, é procurar as instituições que aceitam a nota do ENEM como parte do vestibular.

Como estudar e trabalhar no exterior

Estudar e trabalhar no exterior é uma experiência enriquecedora e atrai milhares de brasileiros todos os anos. Existem inúmeras oportunidades para quem tem interesse em ganhar mais experiência na área de atuação ou simplesmente encontrar um trabalho para ajudar nas despesas fora do Brasil. A escolha vai depender dos seus objetivos, país de destino e regras específicas do tipo de visto.

Para ajudar, confira abaixo alguns países que permitem que os estudantes trabalhem e estudem simultaneamente:

  • Austrália;
  • Alemanha;
  • Estados Unidos;
  • Espanha;
  • França;
  • Irlanda;
  • Nova Zelândia;
  • Malta;
  • Reino Unido.

Dependendo do país, tempo do curso e tipo de visto, é possível encontrar trabalho na sua área de interesse ou de acordo com sua formação para complementar o programa de estudo. A carga horária também vai variar conforme as regras de cada país e curso escolhido. Você pode estagiar dentro de empresas específicas ou trabalhar com serviços como hotéis e restaurantes, por exemplo.

Leia também: Como trabalhar legalmente no exterior

Preste atenção ao idioma

Outro ponto importante a se considerar é que, dependendo do país escolhido, caso a instituição de ensino escolhida não seja em um país de língua portuguesa, as aulas serão ministradas em inglês ou no idioma local. Portanto, é preciso ter um conhecimento mínimo de outro idioma. Inclusive, algumas instituições exigem a comprovação de fluência para ser admitido no curso.

Existem vários exames aceitos internacionalmente como o IELTS e o TOEFL, provas de proficiência utilizadas para avaliar se o estudante tem a fluência necessária para ler, escrever, interpretar, compreender e falar em inglês. Você pode pesquisar essas informações no site da instituição que deseja se inscrever.

Prepare o seu orçamento

O custo para estudar no exterior é a maior preocupação de quem sai do Brasil porque, além das despesas do próprio curso, também é preciso considerar o custo de vida no exterior. Para evitar dor de cabeça, é importante elaborar um orçamento detalhado, considerando todas as despesas envolvidas na sua mudança para o país escolhido como:

  • Pagamento de taxas para visto, passaporte e outros documentos;
  • Passagem aérea;
  • Seguro viagem;
  • Taxas/mensalidades escolares;
  • Valor do curso;
  • Acomodação.

Também é essencial verificar o custo de vida do país escolhido. Dessa forma, você terá uma noção das suas despesas mensais. Alguns sites informam os custos com alimentação, transporte, atividades de lazer entre outras despesas básicas em vários países.

Fique de olho no câmbio

Quem vai estudar no exterior precisa preparar o orçamento com cuidado já que as despesas serão em moeda estrangeira. Para economizar na conversão da moeda, é preciso ficar de olho nas taxas de câmbio cobradas na hora do envio do dinheiro.

As transferências internacionais são mais caras quando o provedor usa o câmbio turismo porque a conversão inclui uma margem extra no valor final. Por outro lado, as remessas serão mais baratas ao usar o câmbio comercial porque é a taxa de câmbio média do mercado, sem margem.

Por isso, se você quer economizar, é importante fazer pagamentos e transferências nos dias em que a moeda estiver mais barata. É possível monitorar o câmbio diariamente através do rate tracker da Wise e receber alertas sobre os valores das moedas no seu e-mail.

Pensando em estudar no exterior? A Wise te ajuda a economizar

Estudar no exterior é uma excelente oportunidade para dar um grande salto na carreira, mas a experiência terá despesas mais altas. Portanto, se você quer economizar, a plataforma Wise é a ferramenta ideal para quem precisa enviar e receber dinheiro do Brasil com praticidade, rapidez e economia.

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As transferências internacionais com a Wise são baratas porque a conversão das moedas é feita com o câmbio comercial do momento, sem margem adicional. No valor das transferências são descontados apenas o IOF e uma pequena taxa de envio. E como as remessas são feitas localmente do país de origem para o de destino, não são cobradas tarifas bancárias como a taxa Swift. Sem contar que o dinheiro é enviado em até dois dias úteis.

E para quem quer ainda mais economia, também é possível utilizar o serviço de transferências educacionais para fazer pagamentos como:

  • Matrícula das faculdades e escolas no exterior;
  • Mensalidades;
  • Pagamento de eventos no exterior;
  • Acomodação no campus.

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